Vês! Exibo-me totalmente nua
A pele ardente brilha em plena espera
Deslizo um dedo ou dois — sou pantera –
Uma fera incendiada, toda sua.
Entregue às carícias mais féericas
Na palma da minha mão sua carne crua
Lateja, sôfrega, goteja e flutua
E aninho seu mastro entre as minhas pernas.
“Vai, engole! Sua vadia, piranha!
Meto a piroca e acabo com a sanha
Soco sem dó, arrebento sua greta!”
A mão que amordaça é a mesma bate
Mas essa é a ordem da sociedade