Não há nada tão retumbante quanto um corpo.
Imagino a história
dessa mulher nua e pensativa
que se parece comigo.
Ela é dona de sua solidão e anseia por
um amor torrencial,
um sentimento de mar revolto
que ao mesmo tempo respeite seus pensamentos,
que lhe permita analisar as sombras.
Essas sombras são às vezes evasivas
e às vezes tão retumbantes quanto um corpo.
As sombras do amor e da vida,
emoldurando a faixa luminosa,
que mal cobre o que um corpo cobre.
Corpo nu ao sol:
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