me quero aberta em cálice e vinho e pão
⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀fenda rasgada de ritos
⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀
hábito deitado à fogueira
onde abrasam as peles recém-expostas
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a carne viva pulsa porque viva
porque crua porque fera e primeira mulher
serpente e desfrute
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me quero imersa corpo inteiro no indevido
lambendo o caminho desviado
⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀com a mesma língua
⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀dos cânticos
⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀
o sacro e o santo
molhados da espera
com a sede dos abstêmios
e dos crédulos em desgraça
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⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀e eu graal sacrílego