O meu sonho, navegante vai.
Dançarino, viajante e contente
como a nua expressão da minha alma.
Cavalga sobre todos os instantes
E flutua rindo como um Pégaso.
Desmaia numa noite de eclipse,
e dança com a estrela ao meio-dia
Sente a vida impetuosa e satisfeita,
na implacável verdade do sol.
O meu poema sussurra no abismo em silencio.
Desejo desta luz, a minha extrema profundidade!
Transcende o longínquo futuro, que nenhum poeta viu.
Vai para além destas palavras despidas.
Vai para além destas catedrais de parábolas e fantasias.
Vai para além do amor e da morte.
E perpetua-se neste palco inventado,
entre as cenas desta vida!