em ruínas,
seus lábios são o apocalipse
às sinfonias,
o silêncio é a calmaria
o contemplar do não dito,
perdido
entre suspiros.
o indizível enunciado
em extensões sintonizadas
é o réquiem dos morados
das profundezas
é a extensão do meu eu
intimamente carregado
de entrelinhas,
que insistem em permanecer
na ponta da língua
e escorregam para dentro de si.
a inundação presente até os joelhos
derramam-se lágrimas empíricas
os olhares já transbordam
força erótica
carnal e vivida
força intrínseca
perplexa,
alvoroçada,
química.
e compartilho segredos no silêncio,
em confissões perduras
em pernoites,
perdidas.
amantes das noites sublunares
a claridade da lua intensifica
o olhar doce
confuso
perdido,
e ilumina o que está escrito:
aos perdidos,
todos os caminhos levam