Não, elas não são esculturas nómadas. Nem lagos
vazios. Nunca serão caminho desvirtuado de flores.
Resistem à cegueira de quem as pisa.
aproximam dos de afrodite.
Elas mostram no rosto o viço das cerejas em tardes
de calor.
São fontes e corre delas água fresca.
De mármore ou granito róseo e cinzento, ocultam na
alma o cinzel cativo de camille e o escopro
arrebatado de rodin.
Para não cristalizarem de tristeza, ausentam-se do
silêncio do esquecimento.
Reaparecem. Trazem rostos e mãos de carne.
Beijam com lábios escarlates.