Agora que o orvalho dos teus silêncios
se estendeu sobre a folhagem rubra
no ardor desta terra de ninguém,
despeço-me de mim, meu amor.
Sei que a manhã continuará com danças
a seduzir a tua boca, flor
do meu arrebatamento. No meu lugar.
Como chão aberto às sementes de mim,
vem beber a nocturna nudez das uvas.