Ela é a loba ancestral
Que te invade pelas madrugada
Percorre teus cabelos
Escorre-te pelas costas,
Finca as garras
Na pele que sempre lhe pertencera
Beija teus flancos estremecidos
De homem vivido e só
Ela é tua serpente temida
E amada,
Sibilando ao teu ouvido
A púbis de Afrodite
Sequiosa
Na masturbação dos sentidos