Orgia,
da cútis a queimar,
De seios e ostra, ao ar
Na noite ardente, vaginal!
Voga louca, a fenda ogival...
Domínio!
Espraio!
Duro, talo...
Lento, falo...
Confessa...
Confessa-me , uma orgia
Entrou-me (um pénis queria)
Confessa-me essa tua raça,
Na vírgula da tua ereção!
Boca com boca, na sucção
Gesto obsceno,
O fruto aberto
Poeta,
Relincho, no veio secreto
Confessa-te!
Às minhas pernas,
de meias pretas,
Equador,
no meio das duas gavetas
Nua e amarela,
pinga pelos canais,
Afundas penadas ogivais,
Confessa
A tua língua
Em mim... proxeneta!
Na oratória, trombeta