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novembro 15, 2016


Lava tua alma enquanto vislumbra as geografias do sangue,
Te purifica,

Te limpa, 

toma um banho de costas na chuva — nua na rua.

Os risos vazios tem que acabar.

Assim como a peste, a raiva, a doença do rato.

Preenche esse vazio que se alastra demasiadamente
em meu peito,
me beija, 
crava jardas de sangue por tudo meu corpo, 
me fale qualquer coisa;
que me ama, 
que me odeia, 
que me detesta, 
que não vive sem mim,
me fale qualquer coisa, por favor — amor, fale.
Seus silêncios escorrem nas suas lágrimas.
(by Renato  Silva )