Lava tua alma enquanto vislumbra as geografias do sangue,
Te purifica,
Te limpa,
toma um banho de costas na chuva — nua na rua.
Os risos vazios tem que acabar.
Assim como a peste, a raiva, a doença do rato.
Preenche esse vazio que se alastra demasiadamente
em meu peito,
me beija,
crava jardas de sangue por tudo meu corpo,
me fale qualquer coisa;
que me ama,
que me odeia,
que me detesta,
que não vive sem mim,
me fale qualquer coisa, por favor — amor, fale.
Seus silêncios escorrem nas suas lágrimas.
(by Renato Silva )
(by Renato Silva )