DESPERTA-ME (Ana Elisa)
Deita no meu leito e desperta-me.
Para que eu te guarde, rouco, doce, fogo.
Remexa meus lençois e desperta-me.
Sussurrando palavras que a noite oculta.
Desperta-me.
Em tuas mãos obscenas
E me faça gemer de dor.
Desperta-me.
Para que eu posso pecar em teu corpo
E travar tuas mãos nos beirais.
Seduza-me em tua boca,
Sem palavras, sem ar, sem fôlego
Deixa-me sedenta dos teus líquidos.
Devasta-me, insanamente.
Arrasta-me por vãos e vales
Onde abandonei meus desejos
e esqueci como ser mulher.
Devora-me, pausadamente
Para que eu sinta teus arrepios em mim.
E finalmente, ata-me em teu corpo nu,
Prenda-me em teus pelos, poros.
Em teu hálito bêbado.
Misture-se e perca-se no meu cheiro.
Vem, meu amor e degusta-me!
Deita no meu leito e desperta-me.
Para que eu te guarde, rouco, doce, fogo.
Remexa meus lençois e desperta-me.
Sussurrando palavras que a noite oculta.
Desperta-me.
Em tuas mãos obscenas
E me faça gemer de dor.
Desperta-me.
Para que eu posso pecar em teu corpo
E travar tuas mãos nos beirais.
Seduza-me em tua boca,
Sem palavras, sem ar, sem fôlego
Deixa-me sedenta dos teus líquidos.
Devasta-me, insanamente.
Arrasta-me por vãos e vales
Onde abandonei meus desejos
e esqueci como ser mulher.
Devora-me, pausadamente
Para que eu sinta teus arrepios em mim.
E finalmente, ata-me em teu corpo nu,
Prenda-me em teus pelos, poros.
Em teu hálito bêbado.
Misture-se e perca-se no meu cheiro.
Vem, meu amor e degusta-me!
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