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23/09/2017

NOS TEUS OLHOS VERDES (António Barroso Cruz)


Hoje, quando te encontrei

e o teu sorriso olhou para mim,
fui arrastado para os teus olhos
numa alquimia sem fim 
Beijei-te o pescoço ardente de desejo,
tirei-te a roupa em gestos urgentes e delicados,
e deixei que as tuas mãos se entregassem
aos corpos impacientes que se queriam amados

E depois, imerso no poema do teu olhar,
e na constância das nossas sofreguidões,
consumimos os nossos gestos em desatino
na impulsividade das nossas imensas paixões.