Entre as duas nádegas
o pávido sulco
tem aroma de áfricas
e de uvas de outubro
Dirias que fora
um silvo de morte
a penetrar toda
a nocturna flora
até hoje intacta
que ainda aí tinhas
Respira Não fales
Murmura Não grites
Que travo de amoras
Que túnel escuro
Que paz no que sofres
por mais uns minutos
o pescoço vergas submissa e frágil
tal o de uma égua que vai beber água
mas encontra a lua
E junto da cama
a rosa viúva
com lágrimas brancas
já pede a meus dedos
sacudido apoio
para a viuvez
em que a deixo hoje
Muito mais a norte
os queixumes calas
E nem gemes
Gozas enquanto te invade
o suco da vara vertido no sulco
Vê como foi fácil