Seguidores

10/01/2024

VENHO DE DENTRO, ABRIU-SE A PORTA ( Luiza Neto Jorge )

 Venho de dentro, abriu-se a porta:

nem todas as horas do dia e da noite

me darão para olhar de nascente

a poente e pelo meio as ilhas.

Há um jogo de relâmpagos sobre o mundo

de só imaginá-la a luz fulmina-me,

na outra face ainda é sombra.

 

Banhos de sol

nas primeiras areias da manhã

Mansidões na pele e do labirinto só

a convulsa circunvolução do corpo.