Ah, uma bunda branca me emociona!
O traço, a curva — desenho preciso —
matemático muro, alvo e liso,
estandarte e brasão da bela dona.
A bunda-ícone, bunda de neve,
onde a luz da seda sinta-se sombra,
onde o corpo role pela alfombra
e viva de prazer, que a vida é breve.
Oh, praça onde danço em apoteose!
Que geômetra te sonhou na bruma?
Estou tonto e quero mais, mais uma dose
dessa bunda-mulher que me desanca.
Se digo anca, a arma se apruma: