a poeira se esgueira
no pôr do sol por trás
da lua
minguante
um poema se perde
nas cintilações do dia
a solidão se
enreda na chuva
fina na transparência
da lágrima
o silêncio vibra nas
fontes do teu corpo sob
as dobras da tua
pele
um poema amanhece
nas cintilações dos teus