Perdi meus fantásticos castelos
Como névoa distante que se esfuma.
Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a uma!
Perdi minhas galeras entre os gelos
Que se afundaram sobre um mar de bruma.
- Tantos escolhos! Quem podia vê-los? –
Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!
Perdi a minha taça, o meu anel,
A minha cota de aço, o meu corcel,
Perdi meu elmo de ouro e pedrarias.
Sobem-me aos lábios súplicas estranhas.
Sobre o meu coração pesam montanhas.
Olho assombrada as minhas mãos vazias.