Guarda-me amor
Na penumbra das manhãs
Nas mãos que por vezes sentes
E são brisa de vento
No esvoaçar de uma gaivota
Que se afasta.
Guarda-me num sussurro, num grito
Num sorriso, num candelabro estilhaçado
No sangue de ti
Aí sim
Como uma secreta tatuagem
Do teu respirar.
Guarda-me na flor e no gesto
Sobrevive-me ao tempo
Dos cardos