A MULHER QUE SOU!
(Simone Enloucrescida)
Sou a poeta que povoa o teu íntimo
Uma semente que brota na tua sede!
Falando de amor em teus ouvidos,
Faço-te cativo em minha rede!
Sou a mulher que deixa rastros onde passa,
Perambulando por tua lascívia!
Exalto o vigor do macho incauto.
E faço da tua atenção, minha cativa!
Se sonhas ver-me domesticável.
Assustada, deficiente, reprimida.
Saias desta ingenuidade que te motiva!
Sou a fêmea que cria a própria linguagem
E não uma pseudovirgem decaída!
Sou a voz que incendeia o que arde.
Uma selvagem sem parâmetros ou medidas.
Invado e perambulo teus sonhos
Independentemente de ser querida!
E te faço vítima da poesia formulada
Onde sonhas ser dela o motivador!
Mas se tentares prender a poeta.
A mulher solta um grito lancinante
Sem se importar com lágrimas no caminho.
Saindo em busca de um novo público
Mostrando a força vital de seu gemido!
Uma semente que brota na tua sede!
Falando de amor em teus ouvidos,
Faço-te cativo em minha rede!
Sou a mulher que deixa rastros onde passa,
Perambulando por tua lascívia!
Exalto o vigor do macho incauto.
E faço da tua atenção, minha cativa!
Se sonhas ver-me domesticável.
Assustada, deficiente, reprimida.
Saias desta ingenuidade que te motiva!
Sou a fêmea que cria a própria linguagem
E não uma pseudovirgem decaída!
Sou a voz que incendeia o que arde.
Uma selvagem sem parâmetros ou medidas.
Invado e perambulo teus sonhos
Independentemente de ser querida!
E te faço vítima da poesia formulada
Onde sonhas ser dela o motivador!
Mas se tentares prender a poeta.
A mulher solta um grito lancinante
Sem se importar com lágrimas no caminho.
Saindo em busca de um novo público
Mostrando a força vital de seu gemido!