Lembra-te que há um querer doloroso
E de fastio a que chamam amor.
E outro de tulipas e de espelhos
Licencioso, indigno, a que chamam desejo.
Em direção aos ventos, aos açoites
E um único extraordinário turbilhão.
Por que me queres sempre nos espelhos
Naquele descaminhar, no pó dos impossíveis
Se só me quero viva nas tuas veias?