Em cada canal
a sua veia
o veio que entumesce
no fundo da sua teia.
Em cada vento
o seu peixe
no tempo que a água tenha
sedosa na sua sede
viciosa em sua esteira.
Da seda
o tacto e o suco
dos lábios à sua beira
como se fosse um beiral
do corpo
p'ra língua inteira
ou o lugar para guardar
o punhal
que se queira.
Em cada punho
o seu ócio
um cinzel
de lisura
com a doçura do pranto
da prata e bronze
a secura.
O travesseiro não apoia
as pernas já afastadas
mas ajusta as ancas dadas.
Escalada
que se empreende na pele das tuas nádegas
Em cada corpo há o tempo
no gozo da sua adaga.
Mas só no teu há o espasmo
com que o teu pénis