POEMETO ERÓTICO (Manuel Bandeira)
Teu corpo claro e perfeito,
Teu corpo de maravilha,
Quero possuí-lo no leito
Estreito da redondilha.
Teu corpo é tudo o que cheira.
Rosa flor de laranjeira.
Teu corpo branco e macio,
É como um véu de noivado.
Teu corpo é pomo doirado.
Rosal queimado do estio,
Desfalecido em perfume.
Teu corpo é a brasa do lume.
Teu corpo é chama e flameja
Como à tarde os horizontes.
É puro como nas fontes
A água clara que serpeja,
Que em cantigas se derrama.
Volúpia da água e da chama.
A todo momento o vejo.
Teu corpo a única ilha
No oceano do meu desejo.
Teu corpo é tudo o que brilha,
Teu corpo é tudo o que cheira.
Rosa, flor de laranjeira.
POEMETO ERÓTICO (Manuel Bandeira)
Teu corpo claro e perfeito,
Teu corpo de maravilha,
Quero possuí-lo no leito
Estreito da redondilha.
Teu corpo é tudo o que cheira.
Rosa flor de laranjeira.
Teu corpo branco e macio,
É como um véu de noivado.
Teu corpo é pomo doirado.
Rosal queimado do estio,
Desfalecido em perfume.
Teu corpo é a brasa do lume.
Teu corpo é chama e flameja
Como à tarde os horizontes.
É puro como nas fontes
A água clara que serpeja,
Que em cantigas se derrama.
Volúpia da água e da chama.
A todo momento o vejo.
Teu corpo a única ilha
No oceano do meu desejo.
Teu corpo é tudo o que brilha,
Teu corpo é tudo o que cheira.
Rosa, flor de laranjeira.
Teu corpo de maravilha,
Quero possuí-lo no leito
Estreito da redondilha.
Teu corpo é tudo o que cheira.
Rosa flor de laranjeira.
Teu corpo branco e macio,
É como um véu de noivado.
Teu corpo é pomo doirado.
Rosal queimado do estio,
Desfalecido em perfume.
Teu corpo é a brasa do lume.
Teu corpo é chama e flameja
Como à tarde os horizontes.
É puro como nas fontes
A água clara que serpeja,
Que em cantigas se derrama.
Volúpia da água e da chama.
A todo momento o vejo.
Teu corpo a única ilha
No oceano do meu desejo.
Teu corpo é tudo o que brilha,
Teu corpo é tudo o que cheira.
Rosa, flor de laranjeira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário