Habite-me, penetre-me.
Deixe seu sangue ser igual ao meu sangue.
Sua boca entra na minha boca.
Seu coração aumenta o meu até explodir.
Me destrua.
Você cai inteiro em minhas entranhas.
Deixe suas mãos andarem em minhas mãos.
Seus pés andam sobre meus pés, seus pés.
Queime-me, queime-me.
Encha-me com sua doçura.
Deixe sua saliva banhar meu paladar.
Você está em mim como a madeira está no pau.
Não aguento mais assim, com essa
sede ardente.
Com esta sede me queimando.
A solidão, seus corvos, seus cães, seus pedaços.