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outubro 23, 2024

TRAGO AO PEITO ( Célia Moura )

 Trago ao peito balas,

baladas e sinto-me como estátua consumida
e nua da praça
onde só poderão evitar catástrofes
teus lábios sedentos
pelos mamilos de Vénus
em meu ventre.

Vai!
Encontra o néctar das palavras interditas
em minha púbis
jasmim, chocolate quente
licores.

Sacia-me de flores!