Abstenho-me de tua boca,
Do teu sexo em esplendor
Onde já fui tela de pintor.
Soltei pendentes, saboreei teu sangue entre os dentes,
É bom soprar a vida!
Fui maltrapilha de feira vendida ao desbarato,
Fui cortesã do destino
E até hera pelos becos mais sombrios sussurrando algum fado desdenhado.
Durante séculos tive uma espada apontada ao peito.
Tu!
Embaixatriz do silêncio me guia,
Sinto três sóis entre a vagina, a tela e o umbigo.
Morreste-me em todos os pincéis.