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dezembro 06, 2016

RUFINO, poeta grego contemporâneo de Marcial, como hoje é geralmente aceite, viu-se a certa altura colocado em embaraço semelhante ao de Páris no julgamento da beleza feminina, e da situação deixou-nos a história que segue:( Tradução de José Paulo Paes )
Três beldades me escolheram para julgar-lhes as nádegas,
a mim mostradas no esplendor da nudez.
As de uma, florescendo em alvura veludosa, estavam
marcadas ambas por covinhas graciosas;
a nívea carne das de outra, a de pernas abertas, tinha
rubor mais forte que a púrpura da rosa;
as da terceira, calmaria sulcada de ondas mudas,
palpitavam suaves ao seu próprio impulso.
Se o juiz das deusas, Páris, tivesse visto estas nádegas,
Não quereria saber de mais nenhuma.


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