De minha concha ouço todos que chegam
Seminua vejo os primeiros amantesOs mais belos causam-me fulgorOs menos belos, nostalgiaNão resisto aos mais vulneráveisSuas mandíbulas de ouro fascinam-me:triturem-me, peço-lhesO dilúvio desses olhos aterrorizaNo matadouro mais próximo, entregam-senovos e velhos corpos(entre línguas de felpa, o divino se mostra)Então repito:toca-me, artoca-me, águatoca-me, fogotoca-me, terratoca-me, éterEis o inevitável:quedo-me