A luz em teu olhar desperta os enigmáticos chacras da existência
A sutileza de tuas confissões desperta incêndios em meus cílios
Rabiscas minha garganta com as sílabas da Sibila
Mamilos adormecem naufragados em tua boca
Os teus espelhos rodopiam em meus pulmões
Como estancar a sangria de tua sombra a meus pés?
O furor de Cronos furtou nossos destinos
Como ser o abrigo para a loucura de teus crimes?
O perfume entre meus seios abre fissuras na face de Deus