Que lábios!
os seus lábios tenros
voltados para fora de si, à poesia,
cheios do langor feminino, a doçura,
mais lindos parecem a cada dia
no vermelho, e no rosa, e na procura
do afago íntimo do beijo pleno
e do murmúrio despretensioso que jorra
em cada sorriso que se faz sereno,
em cada desejo que nesses lábios mora.