Quando a morte chegar a esta casa
não ameaces o silêncio com o choro convulso.
Vá até o pomar e colhe frutos
aperta entre os dentes as peras
e os figos
mentaliza todas as flores amarelas
acaricia a lágrima da ausência
deita-te sobre a relva e lembra-te dos pássaros
e do arder do vento
entre as árvores e as águas
que se repetem.