As mesmices cotidianas desmoronam
quando estamos juntos.
Parece que o tempo para e averigua
que cintilamos de volúpia.
Consumidos pela alegria de trazer à tona
um prazer legítimo
que não se repete em mil eras.
De repente, depois da viagem,
voltamos a nos ver entre os limites das paredes:
nossos corpos não vêm mais com paisagens,
ou entre nuvens de luz furta-cor e néon.
Já não somos deuses.