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15/06/2025

É SEMPRE À NOITE ( Ana Paula Tavares )

 É sempre à noite que mais dói

Dizia-me o amigo
Chega a febre
O cheiro ácido do pântano
O silêncio gelado dos nossos mortos
A presença inquieta dos outros
O lento movimento das dunas
Ana Paula Tavares, em "Como Veias finas Na Terra". Lisboa: Editorial Caminho, 2010.