eu ajoelho
para rogar
teu sexo na minha boca
tuas mãos na minha bunda
o batismo do teu toque
enganando cada centímetro
do meu corpo
choro de prazer
quando você diz:
minha puta
só gozo contigo
abre as pernas pra eu nascer!
te espero pelada
mas fico sentada agonizando
e alimentando o tesão
e depois como quem
vai grato para o sacrifício
em transe de Dionísio
tua pele é meu vestido favorito
antes me jogar no vulcão
do que aceitar a hipotermia
antes morrer nas tuas mãos
instrumentos precisos da cirurgia
na minha devastada
sexualidade transportada
Fico assistindo você se barbear
para trepar no chão comigo depois
O hoje se comemora
com gotas do teu leite
escorrendo das pernas e da boca
e um gemido
que ensurdeceria o mundo